segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Clichês e exageros.

Desculpa, mas não sei ser racional quando se fala de você.
Acho que eu te devo, pelas minhas contas, no mínimo uns oito textos. Que ficaram só na mente ou começados no papel. Mas parar de criar planos e frases bobas eu nuna vou. Faz uns dias, me deu uma vontade absurda de escrever sobre a gente. Tava com um aperto no peito tão grande, que doía. Acho que era medo. Não sei porque, mas deu um medo de aparecer outra pessoa na sua vida, ou de não ser o bastante pra você. Não sei bem, só sei que a única coisa que eu queria era um abraço forte seu. E aquele dia acabou sendo um tanto perturbado, acho que pra nós dois. Acabo fazendo tudo às avessas. Quando na verdade eu te quero aqui, juntinho comigo, acabo te afastando aos berros. Mas o que eu quero te falar é que cada dia que passa parece que eu preciso mais de você. E já se passaram tantos dias. Ontem mesmo deu pra sentir meus olhos brilhando enquanto falava besteirinhas com você no telefone. A gente tava só ali, se enchendo (de alegria ou entusiasmo talvez) e quando dei por mim, quase saíam faíscas. E depois você encheu meu ego contando histórias bobas e de repente meu sorriso já ia de orelha a orelha. E aquele telefonema de boa noite, com infinitos "boa noite's" por não querer desligar, acaba se tornando motivo de milhões de sorrisos. E acabo indo ter uma boa noite, e a vontade de ter você comigo(pra sempre) só aumenta.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Amor que não tem fim.

"Sobre o amor? Amor é não querer desligar-se nunca do abraço. É sentir saudade todos os dias, inventar assunto pra não ter que desligar o telefone. É xingar. Rir de chorar. É alertar, preocupar. É dividir cobertor, espaço na cadeira de balanço ou um pedaço do sofá pequeno. É esquentar a mão, fazer cafuné, dormir no colo um do outro. Amor é saber esperar, esperar esper… É não saber se explicar. Sentir medo, ser cúmplice, ter coragem. É sair de casa no meio da noite e se encontrar escondido. É sonhar a semana toda com o fim de semana e o mesmo cheiro, o mesmo abraço, o mesmo beijo. É dar gargalhadas, colocar de castigo, estralar os dedos um do outro, mesmo sabendo que isso vai doer. É provocar, morder a bochecha e lamber o nariz. É fazer cara de nojo, pirraça, chantagem. É agradar. Não ter medidas. É não cansar. Não cansar da voz, do desespero, da rotina. É ter alguém, um amigo, um fonte, uma força. É ter você. É ser a gente.
(…)
Hoje, quase um ano depois de escrever esse texto, contar nossa história, descrever o amor, volto a afirmar tudo que eu ousei dizer. Porque o amor é quando a história não para. O amor é ter coragem de ler tudo isso, ser tudo isso, e mais: poder viver tudo isso! O amor é puro, pega fogo, fica morno, pega fogo, fica morno, mas quem disse que esfria? O amor é sempre virgula, nunca um ponto. É calor rígido, água fria no deserto. É ter medo de perder, ter certeza do futuro e nunca, nunca ter certeza de nada. É a vontade de fazer mais e mais história. É o sorriso quando encontra, é o desencontro. O amor é não suportar nada, não suportar mais nada e ainda assim, querer suportar, saber suportar, crer que o sentimento é mais forte que qualquer coisa. Depois de tanto tempo, ainda é não cansar, não cansar de absolutamente nada. O amor é saber encontrar a força onde você sabe que ela não está. É ter força. Ir além. O amor é jogar na cara, é passar raiva, é chorar. É dormir com o telefone na mão e acordar com o coração na mão. É um pisca-pisca de luzes coloridas naquela escuridão sem fim. O amor é não querer mais nada além de um dia todo abraçado, um dia todo grudado, cansado… O amor é não ter definição, não ter palavra. É reclamar da falta de carinho e do excesso dele. É nunca estar contente e, ainda assim, nunca ter estado tão satisfeito. O amor é reclamar da felicidade contínua. É não ter noção de nada e ainda assim, não querer deixar de amar. O amor é sempre amar, sempre querer, sempre estar… Junto, perto, zelando. O amor é isso, uma história sem fim…"
Vitória Magalhães