segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Não me interessa o que o bom senso diz

Ainda existe amor? Essa frase se repete na minha mente desde ontem por volta das 20h. Existe amor?! Tem que existir. As coisas não se acabam do nada, de uma hora pra outra. Até agora, apesar de tudo indicar que o fim já foi, pra mim não faz sentido. Pra onde foi o amor? Se você veio pra cá pelo destino, por que esse tal destino insisti em nos manter separados? Eu não consigo ver onde esta o erro. Talvez ele esteja junto com o amor. Talvez o amor não fosse o suficiente. Mas se não era por que sinto um vazio enorme dentro de mim? Tive que perder pra perceber, pra dar o verdadeiro valor. O coração é o mais sábio?! Por que não seguimos somente ele então? Pra que a razão? Se nem mesmo a razão teve razão, pelo menos nessa vez. Eu preciso saber. Ainda existe amor? Mas eu tenho medo da resposta. Me diz, qual o sentido do amor agora, se ele não é de ninguém? São apenas perguntas sem respostas. Tudo que eu preciso, são das respostas, mas respostas que eu tenho tanto medo, medo das palavras que você vai usar, palavras que antes eu gostava tanto de ouvir, só por ser com a tua (doce) voz. 

falta (de você) ?

E agora que eu realmente tenho pensado nos atos que tomei. Não sei se foram os certos, mas na hora eles realmente pareciam os melhores. É tudo muito relativo. Em uma hora aquele parece o caminho, mas agora ta foda acredita. Não que eu não queira, quem me conhece sabe que eu quero. Mas é difícil fazer alguém mudar, principalmente quando essa pessoa não se acha capaz. No caminho para a escola, que nunca pareceu tão longo, eu andei pensando, acho que as coisas vão ficando mais difícil sem você. Eu passei em frente a escola da tua mãe, e me deu uma enorme vontade de gritar teu nome, dizer que não agüentaria, que era muito complicado as coisas sem você, que eu estava disposta a mudar, e você não precisaria fazer nada, só dizer que me ama seria o bastante. Eu me acostumaria aos teus jeitos, tuas manias. Hoje, mesmo terminando com você, me senti melhor, só de ver o teu sorriso, de sentir teu coração, pulsando junto ao meu. Podia ser todo dia assim. Mas não é. Só isso, não é. E não é por quê?! Acho que é porque a gente não quer, a gente não se acha capaz. Falta isso, força de vontade, falta o querer. Mas o querer mudar te impede pelo medo do novo, medo do que virá.

sábado, 28 de novembro de 2009

Você quer mesmo isso?!

Olhei nos teus olhos a procura de alguma resposta. Silencio. Nem mesmo teus olhos sabiam o que dizer. E a tua resposta foi a mesma. Só um vago é, que se repete até agora na minha mente. Então era isso, estava certo, você queria assim.Olhei pro chão e forçei meus olhos tentando não chorar, mas foi em vão, uma lágrima escorreu dos meus olhos, até chegarem aos meus lábios e sumirem. Você me deu um beijo na bochecha e disse: "Tchau, eu aviso meu pai." Eu fiquei parada naquela esquina, vendo você desaparecer, por entre pessoas apressadas. Você entra no carro, e eu te espero sumir. Eu não aguentaria vê-lo ali, e nem poder fazer nada, só olhar com os olhos vermelhos e marejados e acenar um tchau. Foram os mais longos segundos de silencio, onde eu só tinha vontade de gritar meu choro. Mas não agora. Agora não é isso que eu quero, não quero ver você pensando que  sofro por ti, quero ver você feliz, com sorriso no rosto, os olhos brilhando, como nos primeiros meses. E é só isso que eu sei que vou sentir falta.

Só um começo

Dormi com a dor de cabeça que me segue 40 dias por mês. Na verdade, nem sei se posso chamar isso de dormir. Eu acordei com aquela dor de cabeça ainda, procurei meu celular em baixo do travesseiro, não o achei. A janela estava aberta deixando um brisa fria entrar, o que me forçou a levantar. Peguei meu uniforme e o vesti. Ainda sentia frio, mas não fiz mais nada. Olhei no relógio, já eram 6:30. Sem pressa alguma, me arrumei. Sobrou tempo. Sentei-me na escada, fiquei ouvindo qualquer coisa no meu MP3. Aula, aula e mais aula. TEDIANTE. Eu não consegui olhar na cara de ninguém e sorrir, sorrir de verdade. Eu sentia um nó na garganta, que não deixava escapar nem mesmo a saliva, e a dor de cabeça ainda me perseguia. De algum jeito eu precisava expor tudo que eu estava sentindo. E foi ai que eu resolvi criar um blog. Talvez só mais um blog...