domingo, 31 de outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ah, é que eu te amo, bobinho. E tanto!

E se você me perguntasse o que eu senti naquele instante, eu diria que era quase impossível de explicar e mesmo assim eu tentaria. Eu diria que uma mistura incompreensível de dor e conexão me puxava pra perto, eu não conseguiria, mesmo que quisesse, me manter longe dele. Eu aceitei qualquer bobagem, defeito ou erro, porque faz parte de quem ele é, e eu continuei ali, sempre, pois sabia que ele também estaria. Eu perdoei seus erros pois me importo com ele. Eu estava orgulhosa de mim por estar com ele, e orgulhosa dele por ser assim. O que tínhamos ali, era um elo incomparavel e indiscutível. Ao seu lado minha alma fica confusa e meu olhar perdido. E  mesmo se depois de tudo isso você ainda nao entendesse, eu poderia dizer com todas as letras que havia me apaixonado.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pense comigo!

E no final de tudo, eu estava com os pés doendo, suada, com sede, muita fome e quase rouca. Olharam pra mim e perguntaram se valeu a pena. É lógico! Valeu muito mais que a pena, valeu sorrisos, valeram histórias, valeu novas amizades.. Valeu uma experiência e tanto. Ah, se eu me arrependo? E nem um segundo eu pensei nisso.. Apesar de tudo, eu não trocaria nenhum segundo ali. Foi bom, foi perfeito. O encaixe foi perfeito, a sintonia surreal. ♪

domingo, 24 de outubro de 2010

Domingo.

Querido diário (Tópicos para uma semana utópica)


Não pisar em falso
Nem nos formigueiros de domingo
Amar ensina a não ser só
Só os fogos de São João no céu sem lua
Mas reparar e não pisar em falso
Nem nas moitas dos metrôs nos muros
E esquinas sacanas comendo a rua
Porque amar ensina a ser só
Lamente longe, por favor
Chore sem fazer barulho.



Cazuza.

sábado, 23 de outubro de 2010

Sábado.

Querido diário (Tópicos para uma semana utópica).


Não adianta desperdiçar sofrimento
Por quem não merece
É como escrever poemas no papel higiênico
E limpar o cu
Com os sentimentos mais nobres.



Cazuza.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sexta feira.

Querido diário (Tópicos para uma semana utópica).


Assunto de familia:
Melhor fazer as malas
E procurar uma nova
(Só as mães são felizes)



Cazuza

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quinta feira.

Querido diário (Tópicos para uma semana utópica)


Olhar o mundo
Com a coragem do cego
Ler da tua boca as palavras
Com a atenção do surdo
Falar com os olhos e as mãos
Como fazem os mudos.



Cazuza.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quarta feira

Querido diário. (Tópicos para uma semana utópica)


Magia acima de tudo
Drogas, barbitúricos 
I Ching
Seitas macabras
O irracional como aceitação do universo.



Cazuza.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Terça feira.

Querido diário (Tópicos para uma semana utópica)


Evitar mentiras meigas
Enfrentar taras obscuras
Amar de pau duro



Cazuza.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Segunda feira.

Querido diário(Tópicos para uma semana utópica) 


Criar a partir do feio
Enfeitar o feio
Até o feio seduzir o belo.


      Cazuza.

As palavras estão mudas e as conversas tão vazias

Finalmente dei vozes aos sentimentos dentro de mim e falei o que já não aguentava mais guardar. Eu respirei com dificuldade tentando acalmar a disritmia em que meu coração se encontrava. As palavras saiam com facilidade, mas por dentro tudo estava às avessas e eu sentia um baita medo de nem-sei-o-que. Critiquei suas roupas, o modo que anda, o jeito que usa o cabelo, a forma como mudou de um ano pra cá. "Acho ridículo esse jeito parado que você tem. Odeio a facilidade que tem para se apaixonar e em todas as vezes, por pessoas que não te merecem. Odeio seus olhos minúsculos e esse seu sorriso falso. Odeio a forma como se acha quando tem um violão perto." Eu encontrei defeitos em cada milímetro de seu corpo, e encontrei inclusive em teus sentimentos. Finalmente dei vozes aos sentimentos dentro de mim, e olhando fixo no espelho, eu olhava alguém que não reconhecia, e falei
 - Eu preciso me reiventar!





1ª pauta para In Verbis. Não sei se fui criativa, e nem se abordei o que queriam, mas o importante é escrever. (:

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cadeia alimentar

Estamos numa era de mulheres fáceis, frágeis e descartáveis. E os garotos... um bando de predadores, mamíferos no cio que desconhecem a beleza de amar. E elas caem e esse ciclo podre se alimenta. Bando de tolos! Desgraça desenfreada. Quanta vida ligada no piloto automático. Não ser amado é falta de sorte, mas não amar [...]




Texto retirado do Blog do Pedro

Palavras pra você, verdades pra mim.

Eu preciso tanto de alguém pra acalmar esse coração, porque parece que você já não consegue fazer. Você o faz ficar mais agitado a cada coisa que diz, e que me faz dizer. Isso chega a ser ruim. Sabe, as vezes eu tenho tanto medo de perder, perder o que você diz ser eterno. Eu sempre disse que amizade de verdade não acaba, mas as vezes eu te falo coisas que nem sei de onde vem, e fico pensando que você pode leva-las a sério, então eu ponho tudo a perder. É ai que o coração agita, que meu pensamento voa. Eu tenho medo de ter falado algo errado. Eu tenho de você entender errado. Eu tenho tanto medo de dar errado. Imagine só, se eu perco essa amizade? Eu sei que o que mais teria é gente achando bom, mas eu não. Eu juro que eu choraria, assim como estou quase chorando agora, e em toda vez que nós brigamos, mesmo que sendo de brincadeira. Desculpa por eu ser assim, tão tola. Mas é que eu me importo. Eu não quero nunca, que saia da minha vida, a pessoa mais importante que já entrou nela. Eu só queria que soubesse que me importo muito com você.



-Paulo, peguei o nome do teu blog. Pode? 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Eu tenho que arranjar algum conforto pra viver.

Paixão é bom eu sei, já tive mais de mil. Mais de mil vezes eu vi que era engano, que era por mim que eu estava chorando. E tanto tempo eu tento, que me sirva de consolo. Eu quero amar alguém, sem delirar de novo. Se Deus existe mesmo, e o amor é seu agente... então ele só pode fazer bem pra gente.


Mais uma frase/música do célebre Cazuza, acho que o principal "colaborador" desse blog. 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Me abraça forte pra eu ficar bem






     Meu coração sente falta de um abraço que nunca ganhou, mas que tem a certeza que é o melhor do mundo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

R de romance.

O teu nome já não sai da minha mente. Não sei como nem porque, mas ele me faz bem. Quando estou com raiva, ele entra em meus pensamentos, como se fosse só pra acalmar. E realmente acalma. Me faz abrir um sorriso interno, a cada vez que tenho vontade de chorar. Nem sei se era pra ser assim, e as vezes o medo passa por aqui, e fico me perguntando como vai ser se você não sentir o mesmo. Por mais que você me fale, é sempre complicado acreditar. Ai moço, não me faças suspirar assim, se for por nada. Mas as vezes até eu acho que estou exagerando. Não se ama por tão pouco

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Como se aquela luva tivesse sido feita para aquela mão.


 - Mas o que pretendes fazer agora? 
 - Morrer.
 - Morrer? Que ideia! Deixa-te disso, Estevão. Não se morre por tão pouco...
 - Morre-se. Quem não padece estas dores não as pode avaliar. O golpe foi profundo, e o meu coração é pusilânime; por mais aborrecível que pareça a ideia da morte, pior, muito pior do que ela, é a de viver. Ah! tu não sabes o que isto é?
 - Sei: um namoro gorado...
 - Luís!
 - ... E se em cada caso de namoro gorado morresse um homem, tinha já diminuído muito o gênero humano, e Maltus perderia o latim. Anda, sobe. 
Estevão meteu a mão nos cabelos com um gesto de angústia; Luís Alves sacudiu a cabeça e sorriu. Achavam-se os dois no corredor da casa de Luís Alves, à Rua da Constituição, - que então chamava dos Ciganos; - então, isto é, em 1853, uma bagatela de vinte anos que lá vão, levando talvez consigo as ilusões do leito, e deixando-lhe em troca(usurários!) uma triste, crua e desconsolada experiência. 


A mão e a luva.
Machado de Assis

domingo, 3 de outubro de 2010

Meus dias parecem ser todos tão iguais.

Ela estava caída, em meio toda aquela chuva. É clichê, mas estava chovendo. Os pingos molhavam os machucados que ardiam, salivavam a cada vez que um toque molhado repousava sobre eles. E ela gritava, e não importa o quão alto fosse, ninguém ouviria. Eram quatro horas da madrugada, e ela estava caída naquela rua deserta. Porém o que mais doía era ele ter deixado-a. Não ter deixado ela ali, mas abandonado para sempre, mesmo naquele estado. O que antes ele completava, agora era um vazio que sangrava. Já não podia se diferenciar suas lágrimas e a chuva. Ele havia levado seu coração embora, junto com toda sua vida e o feto de seis meses.


Não sei se deu pra entender muito bem, mas ela morre, pois ele matou o filho deles, e porque ele foi embora.