domingo, 30 de outubro de 2011

You never gonna be alone.

- Qual é o teu problema?
- Eu me sinto sozinha. E sabe o que é pior?
- O quê?
- Eu olho pros lados e não vejo ninguém pra me amar.
- Ah, entendi. Seu problema é de visão, então.

sábado, 29 de outubro de 2011

A excelência é um habito.

- Não dói usar salto alto?
- Dói, mas garotas aprendem a suportar a dor sem cair. Mesmo quando o assunto não é sapato.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

E mais bela a vista.

"Quanto maior o sonho maior é a queda." Então sonhe alto porra, já que tu vai cair mesmo, que seja do alto, é mais adrenalina.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amizade.

 -E se eu ficar feia?
 -Eu te arrumo.
 -Se eu ficar triste?
 -Te compro um potão de sorvete.
 -Se eu ficar gorda?
 -A gente renova seu guarda roupas.
 -Se eu ficar velha?
 -Envelheço ao seu lado.
 -Se eu ficar rouca?
 -Passo o dia gritando, até ficar também.
 -Se eu ficar chata?
 -Eu te arrumo um namorado.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Será sempre amor."

Essa música é tão nossa, que se não bastasse você ter me apresentado ela sábado cedo depois de acordar com a cara de sono mais fofa do mundo, quando a gente entrou no carro ela tava tocando, ela tá no meu nick, no teu status, e ainda por cima, na minha mente. O tempo inteiro.

ps: até voltando da escola, me pego cantando ela sem querer.

Amor.

Ela: Se eu ficar feia?
Ele: Eu fico míope.
Ela: Se eu ficar triste?
Ele: Eu viro... um palhaço.
Ela: Se eu ficar gorda?
Ele: Eu quebro o espelho.
Ela: Se eu ficar velha?
Ele: Eu fico velho junto.
Ela: Se eu ficar rouca?
Ele: Eu fico surdo.
Ela: Se eu ficar chata?
Ele: Eu te faço cócegas.

sábado, 22 de outubro de 2011

Mesmo que mude.

Ela vai mudar, vai gostar de coisas que ele nunca imaginou, vai ficar feliz de ver que ele também mudou. Pelo jeito não descarta uma nova paixão. Mas espera que ele ligue a qualquer hora só pra conversar e perguntar se é tarde pra ligar, dizer que pensou nela, estava com saudade, mesmo sem ter esquecido que é sempre amor, mesmo que acabe. Com ela aonde quer que esteja. É sempre amor, mesmo que mude. É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou. Ele vai mudar, escolher um jeito novo de dizer "alô", vai ter medo de que um dia ela vá mudar, que aprenda a esquecer sua velha paixão. Mas evita ir até o telefone para conversar pois é muito tarde pra ligar. Tem pensado nela, estava com saudade, mesmo sem ter esquecido que é sempre amor, mesmo que acabe. Com ele aonde quer que esteja. É sempre amor, mesmo que mude. É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou. 
Para conversar, nunca é muito tarde pra ligar. Ele pensa nela, ela tem saudade. Mesmo sem ter esquecido que é sempre amor, mesmo que acabe. Com ele aonde quer que esteja. É sempre amor, mesmo que mude.
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou.



Letra da música mesmo que mude, do bide ou balde, que um amigo meu me apresentou, e qual a letra me agradou muito, e o ritmo também.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O amor tá tão na moda.

Eu fiquei a tarde inteira esperando você me ligar sabia? É, eu não sei fazer nada enquanto você não me liga. Não, é lógico que eu sei... pensar em você. Eu pensei em estudar, mas te dei um toque, e esperei que você retornasse, e até agora eu não consegui pegar no livro. Na verdade, eu cheguei a abrir o livro de geografia. E bem na primeira página tava escrito: 19/10/11 - 8 anos.
Tá vendo? A culpa não é minha. Esse mundo conspira pra eu pensar em você. E ah... tava lendo umas coisas por ai, e achei um dialogo:
- Desculpa não ter atendido bê, tava no banho.
- Ah, tudo bem.
- Queria me falar alguma coisa?
- Nada demais, só queria ouvir sua voz.

Sua cara né? Não preciso nem dizer quem era você.
Eu escrevi um texto sobre você esses dias. Na verdade, acho que é sobre eu pensar em você, ou sobre o nós, ou sobre o jeito que você fala comigo, ou o jeito que eu fico depois de falar com você. Ah, tá vendo, tô ficando louca. Mas eu nunca consigo acabar um texto que fale de você sabia? Acho que eu não gosto de você e um final juntos, se é que me entende. E eu falo que você fala as coisas que eu quero ouvir, mas passa bem longe de ser previsível. Talvez você me conheça melhor que eu. E a ultima frase que foi escrita é: Soaria completamente idiota se não fosse com você.
Mal percebo eu, que soa do mesmo jeito... Só não pra nós dois, seu bobo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Forte e bem amargo. O café e o amor, por favor.

Era pra ser mais um dia comum, na mesma rotina abarrotada de inutilidades. Mas o interfone tocou e reconheci sua voz rouca pedindo para entrar. Eu abri o portão. Eu o deixei voltar aqui. Aí começou a auto-destruição. Que mania é essa que eu tenho, ein? Se meus amigos metidos a poetas me vissem agora, ririam, e declamariam uma poesia de melancolia pessoal, que eu provavelmente reconheceria, mas me faria de desentendida para não prolongar a conversa sobre o auto conhecimento, ou o conhecimento de qualquer um. Ele estava com a mesma blusa branca e com a mesma cara amarrotada de sono e preguiça, sinal de que acabou de acordar, literalmente, mesmo. Será que ao menos dormiu em casa? Acho que sim, ele odeia dormir fora. Ou odiava e agora isso é rotina pra ele. Não sei mais.

- Café forte, do tipo … - ele começou.

- Bem amargo - eu completei.

Ele me olhou e eu vi seu sorrisinho torto se formar. Ele sabia que eu lembraria do seu tipo de café favorito apesar de um bom tempo já ter se passado. Era o mesmo pedido de todas aquelas manhãs. Isso poderia ser considerada uma entregação, era demais pra ele. Mas não nos denunciamos assim, tão rápido. Me sentei a sua frente e lhe entreguei sua xícara de café bem quente, pelando.

- Não achei que me deixaria entrar.

- Não achei que viria.

Ficamos em silêncio por mais um bom tempo. Notei que ele me reparava e isso me deixava sem graça. Ele deveria saber disso, por isso o fazia. O café dele acabou, o meu esfriou.

- Não vai beber?

- Não vai falar?

Ele sorriu. Eu estava seca, grossa. Queria passar o sinal de que não me importava que ele estivesse aqui, que nem tinha feito falta, que eu me lembrava do seu café por pura rotina. Mas era mentira e ele perceberia isso a qualquer momento. Ele me conhecia. Odiava a maneira como ele lia meus olhos. Ainda mais agora.

- Então …?

- Então, o que ?

- Não vai falar?

- Estou esperando você começar. Preciso de um pouco mais de café … me passa a garrafa por favor?

- Começar o que?

- A falar, oras. Não vai mesmo me passar a garrafa?

- Desculpe. Está aqui. Mas eu não tenho nada para dizer, você que veio até aqui, algo quer. Então, o que é?

- Obrigado. Quero que fale, oras. Já disse.

Que tipo de joguinho ele estava fazendo? Ele me deixava confusa. Esse era o seu eterno efeito sobre mim, confusão. Na maioria das vezes em que estávamos juntos, eu mesma não conseguia distinguir algumas das minha falas embaralhadas. Ele dizia que era amor, eu dizia que era apenas eu.

- Que horas são?

- 10:30. Porque?

- Ligue o rádio.

- O que?

- O rádio, ligue-o.

Eu conhecia aquela música, e ele também. Era a nossa. Velha, batida, esquecida por muitos, mas sempre lembrada por nós. Porque era nossa. Como …?

- Como …?

- Eu pedi para que tocassem.

- Quando?

- Toda manhã, desde aquele dia, nesse mesmo horário. 10:30.

- Por que?

- Para cantar, para lembrar, pra reviver, pra você. É uma beleza de música, não acha? Não lembra? Tem a ouvido? Pois deveria. Já disse, é uma beleza de música, porque é nossa. Desculpe-me, não devo mais usar nós para nos caracterizar. Foi o que você me disse. É minha e é sua. De quando éramos um nós, e não dois pronomes diferentes.

O que ele estava tentando fazer? Deixar-me emocionada? Amolecer-me? Pois bem, ele conseguiu. Ele sempre conseguia. Lembrei-me novamente dos meus velhos amigos metidos a poeta. O que eles diriam agora, vendo-me daquela maneira? Com o rubor nas bochechas deixando tudo a mostra. Agora nos entregamos. Quer dizer, ele se entregou. Eu já havia me entregado desde o momento que abri aquele maldito portão. Que mania a minha, ein?

- Então?

- Então o que?

- Não vai falar? Eu disse que vim para que falasse.

- Volta, meu amor.

- Já voltei, meu bem, só esperava a sua confirmação.




#Vi por ai.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.


Texto de Marina Colasanti, extraído da minha apostila de português. Pensamento ao lê-lo: "Eu me acostumei a viver sem você, mas não devia."

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Desce dois, desce mais.

Garçom, que dose de mentira você tem?
- Temos: "eu te amo", "nunca vou te deixar", "eu quero você comigo" ... e também temos uma que anda saindo bastante: "pode confiar em mim".
- Ah... Manda todas que hoje eu quero me iludir...

domingo, 16 de outubro de 2011

Do tipo acanhada, do tipo vivida.

Mulher: 1. Fábrica de gente; 2. Motivo da existência dos poetas; 3. Antônimo de fragilidade; 4. Pequeno animal que se alimenta de sonhos; 5. Melhor abrigo contra tempestades; 6. Sinônimo de porto seguro; 7. O outro nome de alicerce; 8. Maior ídolo das flores; 9. Enigma que anda; 10. Astro celeste que emite luz; 11. Sorriso cercado de admiração por todos os lados; 12. Talento na forma humana; 13. A mais adorável das coisas que ninguém entende. (Ex.: “É que você é mais, é que você é sonho, é que você é gesto, é que você é cor, é que você é pluma, é que você é céu. É que você é mulher.”)

- André Gonçalves

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

É amor?

Renato Russo: Quem aqui já sofreu por um amor verdadeiro?
Público: Eu jáááá
Renato Russo: Duvido. Se fosse verdadeiro, não iria fazer sofrer.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Até porque, eu já me cansei.

Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você. -CFA.

sábado, 8 de outubro de 2011

Até o fim.


Gente, estou participando de uma promoção do Eagle + Cifraclub. Proposta de fazer um video cantando alguma música d'O Teatro Mágico para concorrer à violões, tal qual um deles será autografado pelo Fernando Anitelli. Então gente, vamos me ajudar né. Vê o video, divulga, comenta. Dá pelo menos um sorriso e fala que eu sou fofa.
O nome do post, é o nome da promoção.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quero dividir com você.

Publicar um texto é um jeito educado de dizer: ”Me empresta seu peito porque não tá cabendo só no meu.”

Tati Bernardi(adaptado)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011



- Fala bichinho, me diz o que você sente… Não seja como esses adultos bobos que mentem. Você sofre? Você tem um amor? Ah, claro, se você sofre é por que você tem um amor.

sábado, 1 de outubro de 2011

Ele: Oi.
Ela: Oi.
Ele: Posso sentar aqui?
Ela: A praça não é minha. A vida é tua.
Ele se senta.
Ele: Dia díficil, é?
Ela: Talvez.
Ele: Como?
Ela: Talvez.
Ele: Não. Digo, como assim? Talvez?
Ela: Gosto dessa palavra. Uso quando não quero responder ao que perguntaram.
Ele: Ah.
Ela deu um sorriso sarcástico.
Ele: Aposto que se eu fosse ele, sorriria pra mim.
Ela: Ele quem?
Ele: O cara que você ama.
Ela: Não amo um cara.
Ele: Eu sei que ama. Eu te entendo.
Ela: Hum. Sofre também?
Ele: O que?
Ela: Digo, sofre por amor também? Que nem eu?
Ele: Não...Por amor não. Pela falta dele, talvez.
Ela: Talvez?
Ele: É. Gosto dessa palavra. Uso quando não quero aceitar os fatos. Aprendi com uma menina a uns minutos atrás. Ela tem um sorriso lindo.
Ela: Como sabe do sorriso dela? Ela nem sorriu.
Ele: Eu aposto nisso. Ela ainda vai sorrir pra mim.
Ela: Acho díficil, ela tá tendo um dia díficil.
Ele: Eu não.
Ela: Ah, então ela te desafia.
Ele: E eu desafio ela a começar tudo de novo.
Ela olha pra baixo.
Ele: Oi, posso sentar aqui?
Ela sorriu.
Ele: Viu, eu disse.
Ela: O que?
Ele: Que você tinha um sorriso lindo.