sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

John&Jenny - Parte V

Parte I     Parte II     Parte III     Parte IV

Versão dela:
Andava calma pelas ruas, olhos vagos percorriam qualquer objeto ou lugar. Mente vazia de tanto pensar. Passos vagos, olhos lentos percorrem o nome da joalheira que John acabara de entrar. John entrando em uma joalheria? Será que ele realmente levou o que temos a sério? Meu pensamento foi a mil. Eu parei e por intuito me escondi até ele sair de lá. Então o coração acelerou, os olhos brilharam. Ele saiu, saiu sorrindo - estava tão bonito - e saiu ACOMPANHADO! Meu mundo desabou. Caiu. Eu quis gritar seu nome, mas não tinha voz, eu quis sair correndo, mas não tive coragem. Parada ali, sem voz e nem coragem, eu via a cena do começo do fim da minha vida.


Versão dele:
Andava às pressa pelas ruas, olhos agitados mal prestavam atenção ao que viam. A mente cheia acelerava até mesmo o coração. As outras pessoas tinham um andar lento e do outro lado da rua, avistei uma silhueta que me lembrava Jenny. Entrei na mesma joalheria que meu pai havia comprado o anel de noivado da minha mãe. Afobado, eu procurava pelo anel certo, para a unica mulher que já fez meu coração bater sem ritmo. Mas nenhum parecia ser suficiente. Andava desatento e esbarrei em outra apaixonada olhando as alianças.
 - Me desculpe...
 - John?! Sou eu, Larissa. A gente se formou junto.
 - Larissa! O que faz aqui?
 - Vim gravar nome na aliança. E você?! Largou a vida de garanhão?
 - É, tem alguém que domina meus sentimentos.
A conversa veio e foi longe. Passado um tempo, achei o anel perfeito: envolto de ouro branco, e com uma pedra de diamantes no centro.
 - Larissa, já vou indo.
 - Ah, eu também. Vamos tomar um café?
Saímos dali, relembrando os velhos tempos.









Comentário da autora:
Gente, queria pedir desculpas, pois faz um bom tempo que não postava John e Jenny, e nem gostei muito desse texto. Mas continuem lendo para descobrir onde acabará o romance desses dois.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Noite passada exagerei.

Abri meus olhos e espiei em volta. Onde eu estava? O que eu estava fazendo ali? Como eu fui parar ali?Aquele lugar, me era familiar, mas ele estava... pode-se dizer, diferente. "Pense, Luiza. O que houve ontem a noite?". Aos poucos, fui me lembrando. Festa. Amigos. Bebida. Celular. Gritos. Carro. Risos. Briga. Choro. Parque. Era apenas isso que eu me lembrava. Flash's vinham em minha mente, trazendo uma ou outra coisa. Eu fui em uma festa com amigos, que para falar a verdade, nem me lembro de quem era. Meus amigos fazem o tipo festeiro, que entornam um litro de vodka e não estão nem ligando. Eu resolvi entrar na onda deles. Era a primeira que eu experimentava bebida, e já me sentia meio mal, com dor de cabeça. Mas foi só começar a dançar que tudo passou. Era como se tivesse bagunçado tudo na minha cabeça. Lembro-me de pegar o celular no fim da festa, e ligar pra um recém ex-namorado. Nós namoramos por quase três anos, e dias antes dessa festa, nós brigamos e tudo tinha acabado. Acho que ele foi uma forte influência para eu ter bebido. Eu peguei o celular, e apesar de não estar em sã consciência, eu sabia o número dele de cor, e liguei, sem nem saber o que iria falar. Eu soltei tudo que precisava de falar. Eu disse que sentia a falta de dele, e mesmo não estando totalmente racional, disse apenas verdades. Acho que eu cheguei a chamá-lo para me levar pra casa, sem nem pensar que eram quatro horas da madrugada, e ele podia estar fazendo coisas melhores como dormir. Desliguei o celular. Não, desliguei não. Eu o joguei no chão, e ele se estraçalhou em pedaços, porque era assim que meu coração se sentia, e quanto mais bagunça o bêbado faz, mais atenção ele chama. E que bêbado não gosta de uma atenção, né? Tudo mundo comemorou, gritou, e bebeu mais. Passou um tempo e meu ex namorado chegou de carro:
 - Sobe aí Luiza, eu vou te levar para casa.
Vi aquele rosto macio e branco, seus olhos verdes que sempre me enfeitiçaram. Era impossível dizer não. Ainda mais em minhas condições. Eu subi na caminhonete preta, sem hesitar e sem dizer nada.
 - Você esta horrível. - Ele ria.
Eu ri também. Nós conversamos pouco.
 - Você vai assim para casa? Seus pais vão te dar uma palestra. Não quer que eu te pague um hotel, e você diz que dormiu na casa de uma amiga?
O jeito doce que ele tem comigo, me acordou daquele transe, em um de repente. E eu já havia me esquecido o porque havíamos terminado
 - Não Lucas, não precisa disso. Eu estou em perfeitas condições.
E foi assim que a briga começou. Ele se preocupa demais comigo. Era esse o motivo do fim.
 - Eu não devia ter te ligado. Maldição. - Quase não acreditei que disse isso em voz alta. - Podia voltar sozinha para casa. Eu não preciso de você.
 - É, como você já disse, foram três anos desperdiçados. E se você não precisa de mim, pode ir para casa sozinha, saía já desse carro.
Ele abriu a porta para mim, e quase me empurrou de lá. Eu sai do carro, e fui andando, em nem sei qual direção. O tempo estava ruim. Acho que estava chovendo, ou eram minhas lágrimas. O sono foi chegando sobre mim. Encontrei um parque quase abandonado, e por ali fiquei. Deitei em baixo de algumas arvores, e para falar a verdade, não estava nem ligando. E foi assim que eu acordei. Com uma calça jeans amarrotada, uma blusa básica, e um sobretudo que já foi branco, mas que estava quase marrom, sapatos de salto quebrados, ao meu lado, maquilagem toda borrada, e com folhas por todos os lados. Comecei a andar por aquele local, e por incrível que parecesse eu o reconhecia. Flash's de memórias antigas, invadiram minha mente. Foi naquele lugar, que alguns anos atrás, nós nos conhecemos. Aquele parque, aquela ponte, e até o clima de chuva... Como eu não pude perceber? Levantei, meio tonta, e fui em frente a procura de algo. Tudo que eu encontrei foram lembranças. Onde demos nosso primeiro oi, nosso primeiro beijo... Mas estava tudo tão diferente, tão estranho. Acho que era porque eu estava sozinha. Sempre que vim aqui, estive com ele. "Quando eu não estou com você, é como se eu não estivesse comigo." Pensei. Você fez uma falta doída agora. Eu estava desnorteada, e sem pra onde ir, e tudo que eu tinha era motivos para me lembrar do que eu menos queria. De repente, um sussurro pairou sobre minha orelha: "Eu sabia que você estaria aqui." Achei que fosse coisa da minha mente, mas ele estava lá.
 - Seu inconsciente te levou para o lugar que mas te faz bem.
 Eu não sabia o que fazer. Eu estava horrível, meu coração precisava dele, mas meu orgulho queria impedir isso.
 - Isso não me faz bem. - Tentei evitar qualquer olhar para ele.
Ele segurou em minha bochecha:
 - Quer dizer, que se lembrar de mim, é ruim, Luiza?
Ele sabia que não, sabia da minha resposta e sabia que eu não teria coragem de dizer.
 - Você se lembra, que foi aqui nessa ponte que eu te pedi em namoro? Eu me sinto péssimo desde quando terminamos. Quando você me ligou ontem, uma chama de esperança acendeu em mim. Mas como sempre, nós brigamos. Eu sinto sua falta. Eu quero ter você de volta. Me perdoa, Luiza?
O meu coração estava apertado, e bateu forte ao ouvir tudo isso. Era impossível dizer que eu também não sentia falta dele. Eu acabei cedendo. Era o nosso lugar, e estávamos juntos, como ele me prometeu desde o inicio.
 - Volta comigo? - Ele estava ajoelhado e tinha nossa aliança em mãos.
Eu lhe dei um beijo como símbolo de que ele me teria para sempre.





Pauta para 55ª edição conto/história, 57ª Edição Musical e 57ª Edição Visual do Bloínques. 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

3ª do singular.

Ela já se cansou de escrever milhares de textos de amor. É, ela acha que passou dos limites. Lembra daquela linha, que você dizia para ela nunca cruzar? Hoje, ela diz que a cruzou, sem querer. E hoje mesmo, ela se decidiu por não escrever mais textos de amor, e em vez disso, ela vai lhe falar. Imagine só?! Ela vai te falar tudo, que nem em sonhos você imaginou. Cada palavra que ela deixar de escrever, devido a uma linha imaginária que a impede, ela vai falar. Quem dera ela pudesse gritar. Mas assim ela também estaria cruzando outra linha imaginária. Malditos limites. Porque você os impôs? Mas agora, ela já não aguenta, se remoer, sem nem poder escrever desses sentimentos. Essas borboletas que ela sente no estômago, os sonhos que ela tem na noite, os sussurros nunca ditos, mas por ela, sempre ouvidos. E ela lhe culpa sabia? Lhe culpa por ter feito sentir tudo isso. Você disse que poderiam se amar, você disse que a levaria a sério. Mas onde está você? Você sumiu, e só aparece por sonhos. Ela já não aguenta. Ela quer te ter, te ver, de verdade sabe?! O imaterial não tem sido suficiente. Ela quer lhe falar, do maldito sentimento que atormenta nas noites mais lindas, não a deixando dormir, e a fazendo pensar em como seria se vocês estivessem juntos. Ela quer te ligar, ao menos para dizer que vocês precisam sair, como amigos. Ela sente falta da tua voz. Ela fica fazendo planos com um você imaginário. Você, normalmente faz uma surpresa à ela. Age como se não quisesse e não fosse vê-la, e no fim, você chega e diz, bem baixinho, no ouvido dela, que a ama, e que sentiu falta dela. Então vocês dão um abraço, bem demorado. Bem igual ao ultimo abraço que você deu nela. E você a segura, e dá um rodopio com ela. Então ela fica sem saber o que fazer, afinal, já se passou bastante tempo. E é aí que tudo acontece. Você a beija. Mas não simplesmente um beijo. Você passa a sua mão na franja dela, do jeito que sabe que vai deixá-la tímida, e coloca a franja atrás da orelha. Ela cora de vergonha. Você segura no pescoço dela com a mão que mexeu no cabelo, e a outra, desliza suavemente pela bochecha. Você chega seu rosto bem perto do dela. Ela já não aguenta mais esperar, e mesmo assim espera delicada e pacientemente. Ela sabe que vale cada segundo. Então você toca seus lábios de leve nos lábios dela. Agora ela já não é tão tímida, e não acha suficiente apenas esse encontro dos lábios. Ela quer mais, e você sabe. E é agora, que ela cai na realidade. Você não está aqui, e tudo que ela tem em mãos é um travesseiro. Quanta futilidade. É isso que ela chama de passar dos limites. Ela acha, que assim como ela passou dos limites, escrevendo textos, e imaginando besteiras, você também cruzou linhas erradas. A deixou tanto tempo sem sua proteção, e a fez pensar nisso tudo. Mas você fez muito pior, você cruzou uma péssima linha. Você entrou no coração dela e a fez criar textos de amor, que tão cansáveis, ela prometeu para si mesma que não faria mais. Mas ela já se enganou. Ela criou um texto, por não conseguir mais segurar em pensamentos e nunca lhe encontrar. Ela jura que tentou te ligar, mas não conseguiu. Então ela decaiu e começou a escrever, mesmo que sem mostrar para ninguém, e mesmo que não falasse claramente dela.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

And I wanna tell him so bad, but I can't

- Me esquece!
E depois que você disse aquela frase, era como se tivesse desabado. Não tudo, mas metade do meu mundo. Então me veio na mente aquela música que você havia me apresentado. "Dizem que o amor deixa a gente mais completo, mas eu sou metade, só metade sem você por perto." E era bem assim que eu me sentia. Pareceu tão simples vindo do cara que eu passei a melhor parte da minha vida, dizer para eu esquecê-lo. Assim, só com uma frase e, acabar tudo. Tenho certeza que não prestou atenção no que disse, ou eu quem li entrelinhas demais. Ainda procuro um nexo nas tuas palavras, juntas. "Me esquece!". Te esquecer? Esquecer dos tempos que eu tinha alguém do meu lado, das flores, e dos dias de sol. Ah. Tá vendo? Já me fez citar outra música. É assim que quer que eu te esqueça? Você está até nas músicas que eu ouço. E eu não quero te esquecer. Como seria esquecer, de quando eu ganhei flores roubadas de um jardim, quando ganhei beijos roubados em um jardim? Não, a gente nunca teve demais, e eu mentiria se falasse em aliança, mas ela já esteve nos meus planos. Então você pede para esquecê-los também? Esquecer do que eu tinha sonhado pra nós? Foi quase uma vida sonhada. Eu teria que recomeçar, do quase zero. Mas muito mais que esquecer dos sonhos, dos presentes, é esquecer do imaterial. Esquecer do que ficou tão bem guardado e preencheu meu coração. Esquecer que um dia, você já me amou, e foi capaz de me fazer sentir o mesmo. E agora, quer que eu diga, com sinceridade, o que eu acho?! Cara, cai na real: você é inesquecível.



Texto criado em base da frase: Cara, cai na real: você é inesquecível., que era tema do Eu escrevo bem. E o título é uma música da Ciara, por isso está em inglês.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mas se eu mudar contigo, cuida de nós, por mim.

"Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se. Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso"



- Caio Fernando Abreu.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Questionário.

Recebi o questionário do Italo que escreve Manuscrito .


- Descrição -
Nome: Flávia Duarte Maia
Idade: 14 anos, quase 15.
Aniversário: 04/04
Emprego: Estudante
Estado Civil: Solteiro
Onde vive(casa ou apartamento): Casa
Irmãos: 2 irmãs mais velhas. Uma está quase se mudando.
Animais: 3 cães, poodles.
Fuma: Não.
Bebe: Normalmente, apenas bebidas que não contem álcool.


- Aparência -
Piercings: Não.
Tatuagens: Não, mas um dia ainda faço.
Aparelho nos dentes: Não
Roupas: Não gosto de vestidos e saias, do resto, eu até que gosto.
Cor dos Olhos: Castanhos.
Cor do cabelo: Castanho claro.


- Favoritos -
Cor: Verde
Número: 7
Animal: Cachorro
Flor: Rosa e tulipas
Comida: Parmegiana
Sabor de Chocolate: Preto.
Doce: Brigadeiro.
Bebida Alcoólica: Ice.
Tipo de Música: Pop Rock .
Banda/Artista: Charlie Brown Jr.
Música: Ultimamente, Remember Sunday - All time low
Livro: Meu pé de laranja lima
Filme: Letra e Música.
Programa de TV: Não vejo muita TV, mas gosto de alguns seriados.
Melhor Amigo: O que nunca abandona.
Dia da Semana: Sabado.
Esporte: Não pratico.




- Vida Amorosa - (pulo essa parte)
Nome da Pessoa Amada: -
Estão Juntos há quanto tempo: -
E de casados, há quanto tempo: -
Local em que se conheceram: -
Foi amor à primeira vista? -
Quem deu o primeiro passo? -
Já te deu flores? -
A coisa mais doce que ela te deu? -
Um Sonho de vocês dois? -
Uma curiosidade do casal? -
Quem tem mais ciúmes? -
Ela se dá bem com a sua família? -
E você com a dele? -


- Outros - 
Sabe dirigir? Ainda não.
Tem carro/moto? Não.
Fala outra língua: Bem básico de inglês e espanhol
Coleciona algo? Lembranças
Fala sozinho. Sempre que posso.
Se arrepende de alguma coisa? Poucas.
Religião? Católica.
Confia nas pessoas facilmente? Infelizmente.
Perdoa Facilmente? Quase sempre.
Se dá bem com seus pais? Muito.
Desejo antes de morrer? Tocar em um show de rock.
Maior medo: Perder o amor (sentimento, e não pessoa).
Maior Fraqueza: Confiar sem antes conhecer.
Toca algum instrumento: Violão, e arranjo de guitarra.


- Alguma vez... -
Escreveu alguma poesia? Sim
Cantou em público? Sim, mas morrendo de vergonha.
Fez alguma performance em palco? Sim. Tipo teatro? Várias.
Andou de Patins? Sim. Até no gelo *-*
Teve alguma experiência que quase morreu? Nunca. 
Sorriu sem razão? Tento todos os dias. Chamo de terapia.
Riu tanto que chorou? Sim.
Como você está se sentindo hoje? Bem, tudo parecia tão bom. E de repente desabou, de uma vez só. Sinto como se tivesse mudado de vida. Mas as coisas já voltaram a se acertar. Diria que me sinto bem, até demais.
O que te faz feliz? Nesse instante, a vida estar como está.
Com que roupa está agora? Só com um abadá do verde cheguei do Chiclete com Banana.
Cabelo? Liso, não muito grande e nem muito curto.
Brincos? Nem sempre.
Algo que você faz muito? Tocar violão.
Conhece alguém que faz aniversário no mesmo dia que você? Sim.
Está confortável com o teu peso? Um pouco só.


- Acabe a Frase -
Gostaria de ser... menos sentimental.
Eu desejo... mais alegria.
Muitas pessoas não sabem... mas eu gostaria de não precisar de muita coisa.
Eu sou... importante para alguém.
O meu coração é... involuntário.


Pegue quem quiser. Fonte inesgotável de questionários.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Só pra ver até quando o motor aguenta.

Foi naquela curva que tudo aconteceu. Ele estava a 120 km/h, talvez para fazer graça. Mas pra quem!? Pra si mesmo. A moto era nova, e era a primeira vez que viajaria sozinho. Mas ele não foi tão longe. Tudo acabou naquela curva a 120 por hora, quando ele ultrapassou um carro... OPS! Quase ultrapassou. A moto bateu de frente com um caminhão, deixando Felipe gravemente ferido. Ele foi levado inconsciente para o hospital, de sua cidade mesmo. Quando acordou, pediu para ligarem no número de celular que havia em sua carteira.
 - Alô?
 - Somos do Hospital Rushuel e precisamos que venha para cá.
Melissa saiu desesperada e chegando lá, foi encaminhada para o quarto 516, onde estava Felipe. Ela deu passos calmos até chegar a uma porta em que haviam enormes números brancos, que juntos formavam 516. Deu uma batida de leve na porta e a empurrou. Quando viu o irmão de sua melhor amiga, deitado em uma cama, enfaixado, ela entrou correndo no quarto.
 - O que foi que houve? – Perguntou com uma expressão assustada, passando as mãos nos curativos.
 - Foi um acidente com a moto.
 - É melhor ligar para a Luiza.
 - Não! Eu chamei você aqui, não envolva minha irmã nisto.
Ela não sabia o que fazer, apenas se sentou ao lado dele e o olhou, até o momento que ele começou a falar:
 - Mel, eu chamei você aqui, pois qualquer outro que eu chamasse, brigaria comigo. É só você que eu considero o bastante pra dizer tudo o que preciso.
Ela segurou em sua mão, e ele continuou:
 - Talvez eu tenha provocado o acidente, com meu subconsciente. Eu senti que estava fazendo a coisa errada, deixando a pessoa mais importante, pra passar férias com os amigos. Eu precisava voltar e te dizer tudo o que eu não tive coragem. Você não é mais a amiga idiota da minha irmã, como era há seis anos atrás.. Com tanto tempo, acabei me aproximando de você, mais do que deveria. Eu presciso te dizer, Meli..
Ele fechou os olhos, soltou a mão dela, devagar, e seus batimentos cessaram. Ela sentiu um arrepio e deixou escapar uma lágrima. Os médicos chegaram e ela foi tirada do quarto. Esperou na sala por mais ou menos cinco minutos, quando uma enfermeira a olhou indiferente e disse: “Não houve como salvá-lo”.
Melissa pegou um taxi e foi para casa de Luiza. Com os olhos vermelhos de tanto chorar, quando Luiza abriu a porta, ela lhe deu um abraço e se convidou para entrar:
 - Bem... é sobre seu irmão mais velho.



Texto que fiz com a Any, para um concurso da Capricho. Era para ser feito baseado na última frase: "Bem... é sobre seu irmão mais velho." Gostei bastante do texto e postei. Outro dia posto outro que fizemos para o mesmo concurso. Algum dia chego até a explicar o concurso um pouco melhor.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Queria poder dizer em palavras o que eu sinto agora.

Eu não sabia o que fazer, e eu precisei de tua ajuda. Eu não via, eu estava cega diante de tanta beleza, mas você andava do meu lado por todos esses dias. Você segurava em minhas mãos, e me conduzia para o caminho certo a ser seguido. Mas quando você me abraçou, e derramou prantos em meus braços, eu me senti valorizada. Porque foi um choro bom sabe? Um choro quente, um choro de valor. Um choro meio asorrizado*.  E depois segurou em minhas mãos, e eu senti que estava em um mundo novo. Obrigada, por me apoiar, por estar do meu lado, e mesmo quando eu não te ouvia, não via e muito menos sentia a tua presença você continuou ali.
Eu te amo. E quando eu ouço a Tua voz me chamando pelo nome, eu sinto uma saudade, uma vontade de viver.


*asorrizado: com sorriso.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

I want you soo much.

Ele é tudo que eu preciso agora. E só. Descarto festas ou brincadeiras. Preciso apenas de suas palavras doces. Mesmo que longe ele me faz bem, quando me diz em uma terça-feira ocupada, que não se esqueceu de mim. Seu sorriso suave me acalma, tua voz meiga me anima, e essa saudade que aperta não tem forças para me fazer desistir, apenas me ajuda a continuar. É cliche, mas me lembro dele a cada conversa, cada música, cada passo que dou. Em todos os olhares e rostos eu te procuro. Acredito na nossa confiança, confio nas tuas palavras, moço. Não me decepcione.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Selo's

Faz um bom tempo, recebi esse selo da Amanda que escreve Palavras soltas, da Anaís que escreve Saber Sonhar e da Djeh que escreve Pensamentos flutuam. Já havia até me esquecido, mas hoje eu vim posta-lo.
Vamos às regras.

Repassar a 15 blogs, e avisar cada blogueiro:
Responder algumas coisas sobre mim:
Nome: Flávia Duarte Maia
Uma música: Don't stop believin, versão do Glee.

10 coisas sobre mim

Humor: Varia muito, depende do clima local.
Uma cor: Verde
Uma estação: Verão
Como prefere viajar: De ônibus.
Um seriado: The Big Bang Theory e Friends
Frase ou palavra mais dita por você:
O que achou do selo: Super estiloso.



E ganhei mais dois selos da Amanda que escreve em Palavras soltas.
Tenho que repassar a nove Blogs, aos quais são os nove primeiros indicados ao outro selo.



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Deixa o verão pra depois.

Naquele inverno frio de novembro, que você me deixou, parada no meio de toda aquela neve, e se foi. Senti vontade de rasgar todas as cartas, inclusive aquela que se encontrava em minhas mãos, ao qual terminava com o simples e singelo ultimo adeus. Foi naquele inverno que eu aprendi o que é viver. Tudo parecia horrível sem teu calor, tudo era triste sem teu sorriso. Mas percebi que meu sorriso era melhor sozinho, minhas mãos podem se aquecer sem as tuas. Sem você, o tempo me sobrava, e com ele aprendi a me divertir. Eu estava presa à algo que não me fazia bem, e te agradeço por me libertar disso. "E no meio de um inverno eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível."

Frase entre aspas: Albert Camus.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Você manda minha dor pra longe

Versão dela:

 -Faz tempo que a gente não faz isso. Eu senti tua falta. 
 -Ah, como você mesmo disse: namorar toma muito tempo da gente.
 -É, me trocou pela namorada!
Você falava assim só porque sabia que me irritava. 
 -Ah, você é tão boba. Eu não te troco por nada. Você é minha melhor amiga.
Realmente, fazia um bom que não me deitava com você na grama do parque para olharmos as nuvens e falarmos da vida. E eu sentia tanta falta daquilo, que não chegava a notar. Você fazia minha vida agitada ficar calma, mesmo fazendo meu coração bater mais forte. Deitada na grama ao teu lado, eu esquecia de tudo.
 -Mas e você? Como anda as coisas com o Diego?
 -Nossa, você está atrasado mesmo. Essas férias nos deixou bem afastados. Decidimos por terminar. 
 - Tá solteira então? Pena que eu não estou.
Você sempre levou tudo na brincadeira, mas eu queria que cada palavra que saísse da tua boca fosse verdade. Pelo menos eu tinha uma certeza, dentre todas essas brincadeiras, sempre sorriamos, e o teu sorriso ao meu lado, sempre é verdadeiro. E o melhor de tudo é que você também me faz sorrir. Mas de repente tua fisionomia mudou. Recebeu uma mensagem dela, e tinha que ir embora.
 -Desculpa, mas eu já tenho que ir. 
 -Entendo. Vamos então.
 -Tira essa cara fechada. Eu não estou te trocando.
Você me levantou, e fomos embora dali, juntos, mas calados e sem sorrir. Tudo que eu queria dizer é que eu adoro o jeito que você sorri. É, queria que você soubesse que adoro o jeito que você sorri. Só isso.



Versão dele:

Quando você me ligou, chamando pra ir naquele parque que a gente se conheceu, porque sentia saudades de mim, que precisava conversar, e que as aulas já iriam voltar, meu coração pulou. 
 - Faz tanto tempo que não venho aqui. Senti tua falta.
 - Namoro toma tempo da gente. - Apesar de dizer isso, queria dizer que vir aqui sem você, não tinha graça.
 - Tá de namorada nova, e esquece dos amigos.
 - Você é tão boba. Eu não te troco por nada. Você sempre será minha melhor amiga. - E em toda frase que falava, soltava um risinho sem graça. Apesar de todos esses anos de amizade, você ainda me deixa tímido
 - Mas e você, está namorando com o Diego?
 - Não, a gente terminou. Essas férias nos afastou muito.
Isso me deixou nervoso. Saber que agora você estava sozinha, e eu não podia estar com você, isso me deixou nervoso. Sempre que estou nervoso tendo a fazer piadas
 - Está solteira então? Pena que não estou. - Sempre rindo sem graça ao fim de cada frase.
E ficamos ali, pela tarde toda, como fazíamos quando era mais novos, vendo as nuvens mudar de formas. E assim eu me sentia bem. Você sorria de vez em quando, me fazendo sorrir também. Teu sorriso é tão bonito. Mas isso não poderia durar a vida toda. Recebi uma mensagem, da minha namorada. Tinha que ir embora. Isso meu deixou triste, eu não tinha vontade de sair dali, de te deixar. Você percebeu que já era hora de ir. Sua fisionomia mudou. Você não sorria mais.
 -Desculpe, mas eu tenho que ir.
 - Entendo. Vamos então.
 - Coloque logo um sorriso no rosto. Eu não estou te trocando. 
Eu te ajudei a levantar, e fomos embora. Ambos calados, e sem sorrir agora. Eu odeio te ver desse jeito. Você deveria saber, mas a verdade é que eu te amo. Eu queria que você soubesse que adoro o jeito que você sorri. O teu sorriso me passa paz, você me transmite algo que ninguém nunca conseguiu.
 - Deveríamos fazer mais isso. - Disse bem baixinho e com medo de ser escutado.




Pauta para 54ª Edição Visual do Bloínquês e 54ª Edição Musical do Bloínquês. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Vai ver que o amor é assim mesmo.

Você me cansa. Todo esse seu jeito fútil me cansa. Só de ouvir teu nome, eu perco a vontade. A vontade de sair, de ver os amigos. Tuas brincadeiras já se tornaram desprezíveis para mim. Você se tornou desprezível. E o que não entendo é o porque. Simplesmente eu me cansei, de todas as brigas infantis que você inventava, talvez para não cairmos na rotina. Mas as vezes tudo que eu queria era uma rotina.E só de pensar que terei que te ver todos os dias. Isso me desanima. Já fazia um bom tempo que a gente não se via. Acho que não podia mais fugir. Enfrentei toda essa preguiça que você me faz, e te encontrei. Então toda essa noção que eu tinha de você, mudou! Em um piscar de olhos. Assim! E você não era mais fútil, não me cansava. Você me trouxe uma alegria interna, trouxe uma emoção sem igual. Como se você nunca tivesse me cansado antes. E agora eu quero que seja assim até o fim dos anos. Todo esse amor que você diz sentir por mim, e que antes eu achava enjoativo, hoje entrou em meu coração, e é até ridículo dizer, mas eu sinto o mesmo.