quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mais uma dose.

"Uma bomba atômica precisa de 4 quilos de urânio para fazer fissão e explodir. Se tiver 3 quilos e 900 gramas, ela não explode. E eu acho que isso pode ser uma lição pra vida. As vezes, você se dedica em algo 90%, mas não é suficiente. Se você quer que realmente valha a pena, precisa dar seus 100%."
Uma vez, quando estava me despedindo de um amigo, ele me disse algo mais ou menos assim. Do nada, depois do clichê e breve tchau que todo mundo faz, houve um aperto de mão e palavras parecidas com essas. E acho que serviriam bem agora.

#Uma dose de realidade para acabar o mês bem.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Namoro

É quando o universo inteiro em volta importa menos que o abraço.





- retirado do pequeno dicionário de palavras ao vento.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Can you read my mind?

Em primeiro lugar eu não parei de escrever ou pensar nas coisas que acontecem com a gente. Só acho que tá tão estampado na minha cara agora, tudo que antes eu te passava por textos. Acabaria sendo clichê falar de amor. Mesmo que na verdade falar que falar de amor é clichê que é clichê, se é que me entende. E tem isso de você ficar citando frases soltas dos meus textos bobos. Nossa, não tem coisa mais linda que isso. Eu fico mais boba do que meus textos quando você diz que vou sorrir pro ar, ou quando beija minha testa na frente da minha mãe. Mas ao mesmo tempo que isso me deixa a pessoa mais feliz do mundo, eu tenho uma vergonha desmedida. Um paradoxo né?! Tá vendo, nem eu sei me entender. E em segundo lugar, a blusa está com seu cheiro sim. Não que dê pra sentir só de colocar ela, mas se ficar com ela por muito tempo assim, acho que vou acabar ficando com o perfume em mim. E nunca passarei da fase de sorrir pro nada pensando em você. Muito menos se tiver o seu cheiro por perto. Só que agora é impossível não pensar em você. Até as músicas no meu celular foram você quem me apresentou. Eu acordo com Killers e (hoje) vou dormir com a tua blusa. Em cada lugar que passo, cada rua que eu ando tem um pedaço de lembrança de nós dois. E sem querer ser melosa, enquanto eu espero dar o horário de subir pra escola, eu fico relendo suas mensagens e a sensação é sempre a mesma. Aquela sensação de que eu te preciso, muito. E pra sempre. Aquela sensação de que você é a pessoa certa, que você pode ter falado que tá tudo de cabeça pra baixo, que a gente tá indo pelo caminho errado... e mesmo assim eu sorrio e penso que você tem sempre as palavras certas. Se o celular desperta cedo, eu acordo pensando que você gosta de acordar cedo. Se eu acordo sem despertador, fico brincando que já tô treinando pra acordar cedo com você. E se acordo tarde, fico pensando no que poderia ter feito com você se tivesse acordado mais cedo. Dá pra sair da minha mente, por sei lá... dois segundos?! E se eu fico morrendo de saudade de você a semana inteira, a culpa é inteira sua. Por criar essa dependência, por ser tão irresistível. Por ser tão você. E tão feito pra mim. Em terceiro lugar... eu não quero mais acabar esses textos falando que te amo. Não existe uma pessoa que ainda não entende isso. Portanto, eu queria dizer que você está em cada fração do meu dia. E isso nem de longe chega a ser ruim. Já não dá mais pra imaginar como seria minha vida sem você. Você está em todos os meus planos (sim, eu também faço planos). E eu espero poder realizá-los.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Espaço - tempo = sinto sua falta.

Trechos retirado do Gabito Nunes


***
Do que eu tenho medo? Deixa eu ver. Sei lá, de repente de chegar um dia e ver que foi tudo em vão, que não valeu a pena, cada gesto ou cada ação, cada investimento e concessão. Sabe aquela cena clássica no restaurante? Os dois jantando em silêncio, a mulher olhando para os lados atrás de casais iniciantes, mais felizes e vivazes que o relacionamento dela, o homem com o olhar atrás de um traseiro mais durinho. Eu tenho medo de um dia acordar e sentir que acabou. 
 *** 
Não tenho medo de nada, eu acho. Talvez dela perceber que, na verdade, eu sou um fraco. Sabe, cara, eu convivo diariamente com essa sensação de que ela merece alguém melhor, capaz de protegê-la de verdade, dar-lhe um centro, uma vida, talvez uma família. Ela jamais ouvirá da minha boca, mas eu não me acho suficiente. É isso, meu medo é que ela descubra sozinha. Acho que tenho medo mesmo é dela inteira, mais do que, sei lá, de assalto ou de avião. O que é estranho, porque ela é tão pequenina e delicada e inofensiva.











 Não sei, acho que muita coisa ali me lembrou você, me fez pensar na gente.