domingo, 3 de outubro de 2010

Meus dias parecem ser todos tão iguais.

Ela estava caída, em meio toda aquela chuva. É clichê, mas estava chovendo. Os pingos molhavam os machucados que ardiam, salivavam a cada vez que um toque molhado repousava sobre eles. E ela gritava, e não importa o quão alto fosse, ninguém ouviria. Eram quatro horas da madrugada, e ela estava caída naquela rua deserta. Porém o que mais doía era ele ter deixado-a. Não ter deixado ela ali, mas abandonado para sempre, mesmo naquele estado. O que antes ele completava, agora era um vazio que sangrava. Já não podia se diferenciar suas lágrimas e a chuva. Ele havia levado seu coração embora, junto com toda sua vida e o feto de seis meses.


Não sei se deu pra entender muito bem, mas ela morre, pois ele matou o filho deles, e porque ele foi embora.

3 comentários:

@juusep disse...

Pode participar de mais de uma edição sim!
Mas somente um texto por blog/pessoa.
;) Boa sorte!

Nati Pereira disse...

Muito triste. beijo

Sandra disse...

Vi sua inscteição na coletiva.
Não encontrei aqui.
Da janela do meu quarto vou escrever e falar do meu amor por ti. Estou com saudades e você não vem. O meu amor é imenso e faz com que eu te espere.
http://sandrarandrade7.blogspot.com/
Carinhosamente, estamos nesta coletiva.
sandra
mas deixarei a minha participação caso queira conferir. Me avise da sua e voltarei.
carinhosamente,
Sandra