- Hey, eu vi você ontem, com uma garota aqui. Na verdade, vi apenas quando ela lhe passou o telefone. E então, quem é ela?
O homem se sentiu estranho de falar com um total desconhecido. Mas ela era muito bonita, ele haveria de falar até com o barman.
- Ah, ela é apenas uma menina com quem estou saindo. Bonita né? Marcamos um encontro nesta noite.
Isso já era informação o suficiente para ele.
Isso já era informação o suficiente para ele.
- Ah, bonita mesmo. Agora tenho que ir. Tchau!
Ele teria que programar tudo para aquela noite.
Exatamente 17:43 ele liga pra ela:
- Quer vir jantar aqui em casa hoje? Meus pais estão viajando. A casa é só nossa.
Ela não havia se animado muito, e quase disse que teria que sair. Mas a voz dele estava tentadora, e ela não podia largar o namorado. Então desmarcou com o amante.
- Tá bom. Apareço ai, as 9. Pode ser?
Nove horas estava ótimo. Ele tinha tempo de preparar tudo.
Ele nem se preocupou em arrumar o jantar, havia coisas melhores com que ele devia se preocupar.
O relógio bateu nove horas. Ela tocou a campainha. Estava linda, produzida, como sempre. O sorriso dela chegou em sua mente, e trouxe uma calma que quase o fez mudar de ideia. Mas o castigo da vingança bailava entre eles. Então ele fechou a porta silenciosamente. Ele já havia pensando em tudo. Ela sentou no sofá, enquanto ele disse que iria colocar uma música. Voltou, com uma carta em mãos, e dois fios elétricos, o típico vermelho e azul. Eles estavam ligados ao possível som, que ele foi colocar a música. Ele pegou cuidadosamente a ponta de cada um, e juntos colocou em sua garganta. Aquele choque foi fatal. Na hora, ele caiu no chão, e ela caiu em cima dele:
- Por que você fez isso? - Ela chorava em cima dele.
Ele foi esperto o suficiente para já chamar as ambulâncias. Ela era a unica testemunha daquilo, e mesmo assim não foi dada como culpada, apesar dela mesmo ter dito várias vezes para a policia que ela quem havia provocado tudo isso. Após ter passado um pouco do choque, lembrou-se da carta que ele havia nas mãos dele, quando ele chegou na sala. Ela abriu cuidadosamente a folha toda molhada de lágrimas. Dentro dela havia apenas uma palavra. Era um nome. O nome do homem com quem ela pretendia sair esta noite.
Pauta para 56° Edição conto/história do Bloínques. O titulo, para quem não sabe é a musica Always do Bon Jovi.
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