segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Talvez o que consola, é pensar que em seis meses tem mais.
Talvez desta vez as coisas tenham sido um pouco diferente. Não, não. As coisas sempre são diferentes e talvez este o motivo dos choros.Quem sabe houve mais preocupações ou pessoas mais dispersas, quem sabe eu amadureci mais. Nunca se saberá dizer. No começo, o mesmo desespero, o mesmo aperto de alma, quiçá a mesma dificuldade. E em um pulo você já esbanja sorrisos e felicidade. E o tempo passa, você vê que o dia já está acabando. Mal dorme a noite, acordando cinco horas da manhã só pra ser a primeira a chegar. Vê o sol nascendo, mais um espetáculo para provar o maravilhoso dia. Animação, sorrisos e felicidade estampada de novo. Talvez algumas revoltas aqui ou ali, mas nunca demonstradas. O tempo passa cada vez mais rápido, e quando vê, lágrimas já escorriam da saudade que vai ficar. Muitos podem dizer que é um choro em vão, mas é que as coisas vão chegando ao fim, e um final é sempre triste pra mim. Segurava as lágrimas esperando que a voz doce entoasse a canção, que é como um sinal: "pronto, agora se acabe porque as coisas aqui já se acabaram." Canção que lembra da outra vez, dos outros choros e te fazia pensar em como está e como vai ser daqui pra frente. Em um roda entrelaçada por abraços, o violão entoava o refrão e lágrimas escorrem sem cessar dos olhos que antes, passavam alegria. O choro tão segurado no peito o tempo todo, agora caía incensante, como se finalmente pudesse tirar o nó da garganta, ou a dor do peito. O primeiro abraço que significava o fim(tinha que ser com você.) Ali, na sala, no pátio, no corredor... eu deixo lembranças, eu deixo os sorrisos, e muito mais. Eu deixei a alegria ali, em cada canto, e levo a nostalgia de pensar que é a primeira segunda feira sem vocês.
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