quarta-feira, 18 de julho de 2012

Brigar pra que, se é sem querer.

Eu meio que odeio quando a gente briga, ou discute, ou... sei lá. Chame do que quiser, mas dá uma sensação ruim. Eu pensei em você a tarde toda. Pra começar, eu sonhei com você. Não foi um sonho nada demais, a gente só tava junto. Depois teve aquilo de sair e sentir teu perfume nas ruas... Ah, encontrei aquela sua ex-namorada que não curto muito. E começa por aí. Eu fiquei pensando em vocês antes de existir a gente. Sei que é bobagem, mas vai entender mente de garota né?! E foi nessa hora que você me ligou, por isso eu tava meio desnorteada. E sei que você ficou desapontado, de novo, comigo. E por isso... desculpa! De novo. Vai parecer que é só conversinha, eu sei. Mas não é, eu vou mudar. Não, não me venha com "você é perfeita e eu te amo do jeito que você é". Eu vou melhorar então, já que você não gosta da palavra mudança. Eu sei que tem coisa errada nessa história. Eu ando precisando tanto de você, mas parece que você não sabe. Acho que voltei naquela história de que preciso demonstrar mais. Hoje eu bebi saudade o dia inteiro, pra chegar seis horas e dar no que deu. E eu fico pensando que algum dia essa briga pode ser séria o bastante a ponto da gente terminar. Não, não é besteira. Eu tenho tanto medo. E fico pensando no que seria da minha vida. E não vem respostas na minha mente. Porque eu não consigo imaginar algum futuro sem você. Não dá pra pensar em como seria daqui pra frente, se não existisse o nós. Eu cresci tanto com você. Pode não parecer... Mas antes eu levava a vida e com você eu aprendi a viver. Pode soar meio clichê, frase de filme, um chavão. Mas é verdade. Você bem sabe que eu mudei desses seis meses pra cá. Mas mudei de um jeito bom. E eu simplesmente não quero que existia mais a minha vida, se não for pra existir a nossa vida. Que fique um pouco egoísta ou coisa e tal, mas também não quero que exista sua vida. Bateu uma vontade louca de você hoje. Uma vontade do teu sorriso, do teu cheiro junto comigo. Então desculpa, meu neném, se não foi lá como era pra ser. Eu não sei o que tá acontecendo. Tô precisando de você. Não vamos discutir não. Vem cá, me dá um abraço. Deita aqui no meu colo que eu te faço cafuné. Me conta de como foi o teu dia, eu te conto como foi o meu. Traz aquele sorriso gostoso e o abraço apertado. Vem com chinelos de avô, a gente senta no sofá da sala e brinca de namoradinhos. Eu nem te mordo. Se você quiser, eu nem falo. A gente pode ficar só um olhando pro outro, como se fosse a coisa mais linda do mundo e você vai entender nesse olhar como eu te amo. Quanta besteira né.

2 comentários:

Juliana Guedes disse...

Realmente me sinto assim perdida quando brigo com meu namorado, não é por querer e no fim nem me lembro direito o porque da briga.
Mas amar é assim mesmo crescer junto com outro.
beijos

Anônimo disse...

Adoorei, me encontrei nesse texto. Verdade ha nele !